"Já temos sanções. Mas estamos a considerar outras sanções adicionais", admitiu Biden, em declarações aos jornalistas, que já tinha culpado o Presidente russo, Vladimir Putin, pela morte de Navalny numa prisão no Ártico, anunciada na sexta-feira.
O chefe de Estado norte-americano acrescentou que espera que este caso da morte de Navalny sirva para realçar a importância de manter a ajuda militar à Ucrânia, depois de os Republicanos no Congresso dos EUA ameaçarem bloquear um novo pacote de financiamento.
Para Biden, o bloqueio deste novo pacote de ajuda pode ser um "erro colossal", tendo-se disponibilizado para discutir o tema com o líder da maioria Republicana na Câmara de Representantes, Mike Johnson.
Paralelamente à ajuda financeira e militar à Ucrânia, Biden reconheceu agora que, como resposta à morte de Navalny, os Estados Unidos devem endurecer a política de sanções contra o regime russo de Putin.
O opositor russo Alexei Navalny, um dos principais opositores de Vladimir Putin, morreu a 16 de fevereiro, aos 47 anos, numa prisão do Ártico, onde cumpria uma pena de 19 anos.
Os serviços penitenciários da Rússia indicaram que Navalny se sentiu mal depois de uma caminhada e perdeu a consciência.
Destacados dirigentes ocidentais, a família e apoiantes do opositor responsabilizam o Presidente russo, Vladimir Putin, pela sua morte.
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