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Israel quer acesso restrito à Esplanada das Mesquitas no Ramadão

O ministro da Segurança Nacional israelita, o ultranacionalista Itamar Ben Gvir, defendeu hoje a restrição de acesso à Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém, durante o Ramadão, alegando que a concentração de "inimigos" representaria um "perigo para a segurança".

Israel quer acesso restrito à Esplanada das Mesquitas no Ramadão
Notícias ao Minuto

18:33 - 19/02/24 por Lusa

Mundo Israel

"Uma reunião de dezenas de milhares de inimigos, uma celebração da vitória no Monte do Templo [nome pelo qual o local também é conhecido], é um perigo para a segurança do país", segundo o governante, protagonista de várias polémicas face às posições sionistas e contra a população palestiniana.

Ben Gvir recordou que durante a celebração judaica 'Sucot', um responsável instou-o a evitar a Esplanada das Mesquitas para não "incomodar" o Movimento de Resistência Islamita palestiniano (Hamas), responsável pelo ataque de 07 de outubro que desencadeou o atual conflito na Faixa de Gaza.

"As mesmas vozes que me dizem que o Monte deveria ser aberto a todos os árabes israelitas são as mesmas que me dizem que o Hamas foi dissuadido", criticou o ministro, afirmando que se a polícia local defende restrições de acesso, "a sua voz deveria ser ouvida".

A guerra em Gaza foi desencadeada pelo ataque a 07 de outubro por militantes do movimento islamita Hamas, que invadiram o sul de Israel e mataram cerca de 1.200 pessoas, a maioria civis, além de fazerem cerca de 250 reféns. 

Pelo menos 28.985 palestinianos, a maioria mulheres e crianças, morreram nas investidas israelitas neste conflito, segundo o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, dominado pelo Hamas. 

Cerca de 80% da população de Gaza foi expulsa das suas casas e um quarto enfrenta a fome.

Leia Também: Amnistia Internacional defende fim da "ocupação brutal" da Palestina

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