"Uma reunião de dezenas de milhares de inimigos, uma celebração da vitória no Monte do Templo [nome pelo qual o local também é conhecido], é um perigo para a segurança do país", segundo o governante, protagonista de várias polémicas face às posições sionistas e contra a população palestiniana.
Ben Gvir recordou que durante a celebração judaica 'Sucot', um responsável instou-o a evitar a Esplanada das Mesquitas para não "incomodar" o Movimento de Resistência Islamita palestiniano (Hamas), responsável pelo ataque de 07 de outubro que desencadeou o atual conflito na Faixa de Gaza.
"As mesmas vozes que me dizem que o Monte deveria ser aberto a todos os árabes israelitas são as mesmas que me dizem que o Hamas foi dissuadido", criticou o ministro, afirmando que se a polícia local defende restrições de acesso, "a sua voz deveria ser ouvida".
A guerra em Gaza foi desencadeada pelo ataque a 07 de outubro por militantes do movimento islamita Hamas, que invadiram o sul de Israel e mataram cerca de 1.200 pessoas, a maioria civis, além de fazerem cerca de 250 reféns.
Pelo menos 28.985 palestinianos, a maioria mulheres e crianças, morreram nas investidas israelitas neste conflito, segundo o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, dominado pelo Hamas.
Cerca de 80% da população de Gaza foi expulsa das suas casas e um quarto enfrenta a fome.
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