"No último dia, as tropas das FDI continuaram a expandir a atividade ofensiva na área do bairro de Zaytun, no norte de Gaza", refere um comunicado militar israelita , divulgado hoje.
As forças aéreas e terrestres atacaram uma dezena de "alvos a partir dos quais foram realizados ataques direcionados contra as tropas israelitas" em Zaytun, onde foram "destruídas várias infraestruturas terroristas e mortos aproximadamente 20 terroristas durante o último dia", referiu a nota militar.
Durante uma das operações, as tropas identificaram um combatente que carregava um míssil RPG, que acabou por ser morto pelos militares israelitas.
Enquanto as tropas retomam a sua ofensiva na cidade de Gaza e noutros pontos ao norte do enclave palestiniano, de onde as suas forças se retiraram em grande parte desde dezembro, o exército israelita também mantém as suas operações em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza.
"As tropas terrestres continuam a atacar, a matar terroristas e a destruir infraestruturas terroristas na área de Khan Yunis", disse o exército israelita sobre a cidade onde se concentraram os combates mais pesados desde dezembro, embora Israel garanta que a brigada do Hamas em Khan Yunis já foi derrotada e apenas há forças residuais.
Nesta última cidade, as tropas israelitas eliminaram mais de 15 milicianos e, em ataques seletivos, localizaram AK-47, granadas, equipamento militar, dispositivos explosivos e documentos. Uma "célula terrorista" do Hamas foi localizada e atacada pela aviação israelita.
Além disso, a marinha israelita atacou e destruiu vários navios pertencentes ao Hamas e à Jihad Islâmica no sul de Gaza, enquanto nas operações no centro da Faixa, as tropas "localizaram e destruíram" uma posição de lançamento de foguetes.
Mais de 29.300 habitantes de Gaza morreram em 139 dias de guerra na Faixa de Gaza, segundo o Hamas, que estimou que cerca de 8.000 corpos desaparecidos estejam sob os escombros e há mais de 69.300 feridos.
Israel declarou guerra ao Hamas após um ataque do grupo em solo israelita em 07 de outubro, que deixou cerca de 1.200 mortos e mais de 240 sequestrados.
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