Parlamento alemão apoia envio de mais armas de longo alcance para Kyiv

Foi rejeitado, no entanto, um pedido da oposição que apelava ao governo alemão para que enviasse mísseis de cruzeiro de longo alcance Taurus.

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Notícias ao Minuto
22/02/2024 17:41 ‧ 22/02/2024 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

O parlamento alemão aprovou, na quinta-feira, um apelo ao governo germânico para enviar mais armas de longo alcance para a Ucrânia.

Foi rejeitada, no entanto, uma proposta da oposição que apelava ao governo para enviar, especificamente, mísseis de cruzeiro de longo alcance Taurus. Obteve apenas 180 votos a favor. Contra votaram 480 parlamentares.

Segundo a agência Associated Press, a Alemanha tornou-se no segundo maior fornecedor de ajuda militar à Ucrânia, a seguir aos Estados Unidos. O executivo do chanceler Olaf Scholz deverá aumentar a ajuda a Kyiv, orçamentando mais de 7 mil milhões de euros em entregas de armamento.

Scholz tem-se mantido na retranca, no entanto, sobre o pedido da Ucrânia de mísseis Taurus - oficializado em maio de 2023 -, que têm um alcance de até 500 quilómetros e poderiam, em teoria, ser usados contra alvos muito além da linha da frente. Não foi esclarecido, até ao momento, se estes mísseis serão, ou não, enviados para Kyiv. 

A proposta aprovada apela ao governo para que mantenha o apoio militar, o que inclui "a entrega de mais sistemas de armas de longo alcance e munições", para permitir ataques a "alvos estrategicamente importantes na retaguarda do agressor russo". Fica por esclarecer, no entanto, se os mísseis Taurus fazem parte deste plano. Questionado sobre o assunto por um parlamentar da oposição, o ministro da Defesa, Boris Pistorius, apenas disse: "Não posso responder a isso".

No parlamento, o líder da oposição alemã, Friedrich Merz, líder da União Democrata Cristã (CDU), lamentou que a Ucrânia não esteja ainda "a receber totalmente o material de que precisa urgentemente para repelir a guerra de agressão russa com eficácia".

A Rússia lançou uma invasão em grande escala da Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, causando, segundo a ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

[Notícia atualizada às 18h07]

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