O líder dos Hutis explicou que estas operações nos mares Vermelho e Arábico, no Golfo de Aden e no Estreito de Bab el Mandeb vão continuar e serão intensificadas "em quantidade e qualidade", durante um discurso televisionado.
Al Huti disse que nas últimas semanas os rebeldes incluíram nos seus ataques armas subaquáticas e que já existem 48 embarcações israelitas ou com algum tipo de relação com Israel que foram atingidas por este tipo de armamento.
O líder dos rebeldes desafiou os Estados Unidos a afastarem as suas forças militares da região e a dissuadirem os aliados de atacar postos Huthi.
"O importante para os restantes países é que não se envolvam com os americanos na agressão ao nosso país, para que os seus navios permaneçam seguros na sua movimentação e trânsito pelos mares Vermelho e Arábico", disse o líder dos rebeldes.
Al Huti argumentou que os Estados Unidos não foram capazes de impedir as operações dos rebeldes iemenitas, apesar das capacidades à sua disposição.
"Em vez da agressão contra o Iémen, os crimes de guerra em Gaza deveriam ter terminado e a ajuda deveria ter sido trazida para garantir a estabilidade da região", defendeu o líder dos rebeldes iemenitas.
Os Hutis, que são apoiados pelo Irão, controlam a capital Sana e outras áreas do norte e oeste do Iémen desde 2015.
Em retaliação à resposta sangrenta de Israel aos ataques do Hamas em 07 de outubro, também atacaram navios ligados a Israel, assim como dos Estados Unidos e do Reino Unido, que lideram uma coligação para manter a segurança do tráfego marítimo na região.
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