"A adesão da Suécia tornar-nos-á a todos mais fortes e mais seguros"

O secretário-geral da NATO afirmou hoje que a Suécia tornará a Aliança Atlântica "mais forte e segura", depois de o parlamento do último país aliado a ratificar a adesão, a Hungria, ter concluído o processo.

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© Omar Havana/Getty Images

Lusa
26/02/2024 17:15 ‧ 26/02/2024 por Lusa

Mundo

Stoltenberg

"Congratulo-me com o voto do Parlamento húngaro para ratificar a adesão da Suécia à NATO. Agora que todos os Aliados a aprovaram, a Suécia tornar-se-á o 32º Aliado da NATO. A adesão da Suécia tornar-nos-á a todos mais fortes e mais seguros", escreveu Jens Stoltenberg na conta pessoal na rede social X (ex-Twitter).

O parlamento húngaro ratificou hoje a adesão da Suécia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), o passo final necessário para o país nórdico que deseja aderir à Aliança Atlântica desde a invasão russa da Ucrânia.

A candidatura de Estocolmo foi aprovada por uma esmagadora maioria de deputados (188 votos em 199 lugares).

Também na rede social X, o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, afirmou já que a Suécia está "pronta para assumir as suas responsabilidades" na NATO, considerando a adesão de Estocolmo à Aliança Atlântica como "histórica".

"Hoje é um dia histórico. A Suécia está pronta para assumir as suas responsabilidades na segurança euro-atlântica", escreveu o chefe do executivo sueco.

Após a recente aprovação da Turquia, no final de janeiro, só faltava a Hungria dar o seu parecer oficial à adesão da Suécia.

Tanto a Finlândia como a Suécia solicitaram conjuntamente a adesão à Aliança no seguimento da invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022.

A Finlândia tornou-se membro de pleno direito da NATO a 04 de abril do ano passado - o que mais do que duplicou a fronteira da Aliança com a Rússia -, mas a Turquia e a Hungria mantiveram o seu veto em relação à Suécia.

Ancara, que tinha acordado compromissos de segurança com Helsínquia e Estocolmo, ainda tinha dúvidas sobre o envolvimento sueco na luta contra o alegado terrorismo curdo.

Agora que se chegou a um consenso entre todos os países para que a Suécia se torne membro de pleno direito da Aliança e beneficie de defesa coletiva em caso de ataque, há ainda algumas etapas administrativas a cumprir.

A Suécia deve depositar o chamado protocolo de adesão junto dos Estados Unidos, que ficará à guarda do Departamento de Estado norte-americano em Washington.

Como final simbólico, a bandeira da Suécia será hasteada numa cerimónia na sede da NATO, em Bruxelas, juntamente com as dos outros 31 aliados.

Leia Também: Suécia "pronta para assumir as suas responsabilidades" na NATO

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