"Mataram o nosso filho", disse à agência noticiosa France-Presse (AFP) um familiar de um jovem de 18 anos apanhado em confrontos com as forças de segurança.
"Vi o corpo inerte deste adolescente, fiquei com lágrimas nos olhos e abandonei imediatamente o local para não ser associado a este tipo de crime", confirmou à AFP um guarda.
Um outro jovem morreu em circunstâncias semelhantes, disse à AFP um médico do hospital Jean Paul II, onde faleceu.
"Quando Mamadi Doumbouya chegou ao poder, disse que a Justiça seria a bússola que guiaria todos os guineenses. Hoje, ele está a fazer pior do que o outro [Alpha Condé]", disse o pai da vítima, citado pela imprensa online.
O primeiro dia da greve geral foi muito participado na Guiné-Conacri, país que faz fronteira com a Guiné-Bissau.
A capital, Conacri, esteve paralisada durante todo o dia. As lojas, as escolas e os bancos estiveram encerrados e as ruas desertas.
Em algumas zonas dos subúrbios da capital, registaram-se confrontos esporádicos, segundo informação divulgada pela imprensa.
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