Emir do Qatar reúne com Hamas sobre como atingir acordo na Faixa de Gaza

O emir do Qatar, Tamim bin Hamad al-Thani, reuniu-se hoje com um responsável do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), num encontro em que discutiram como alcançar "um acordo de cessar-fogo imediato e duradouro na Faixa de Gaza".

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© Israel Defense Forces/Handout via REUTERS

Lusa
26/02/2024 20:01 ‧ 26/02/2024 por Lusa

Mundo

Israel/Palestina

O encontro decorreu no Palácio Lusail, no Qatar, entre o emir do Qatar e o chefe do gabinete político do Hamas, Ismail Haniye, tendo sido analisados "os últimos desenvolvimentos na Faixa de Gaza e nos territórios palestinianos ocupados", avançou a agência noticiosa oficial do Qatar, QNA.

Durante a reunião, discutiram também "os esforços do Estado do Qatar para alcançar um acordo de cessar-fogo imediato e duradouro na Faixa de Gaza", acrescenta a QNA citada pela agência de notícias Europa Press.

O emir do Qatar voltou a sublinhar o apoio "inabalável" do seu país ao povo palestiniano, "à sua causa justa" e "à importância da unidade palestiniana para recuperar os seus direitos legítimos", referindo-se à "criação de um Estado independente nas fronteiras de 1967, com Jerusalém Oriental como capital".

O Qatar tem sido um ator fundamental, juntamente com o Egito e os EUA, nos contactos com Israel para tentar chegar a um acordo de cessar-fogo e à libertação dos reféns detidos pelo Hamas na Faixa de Gaza desde 7 de outubro.

No inicio do mês, Tamim bin Hamad al-Thani esteve reunido com o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, tendo instado o governo a realizar "esforços concertados" para obter um cessar-fogo, proteger os civis e levar ajuda humanitária à população da Faixa de Gaza.

A 07 de outubro, combatentes do Hamas - classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel - realizaram em território israelita um ataque de proporções sem precedentes desde a criação do Estado de Israel, em 1948, fazendo 1.163 mortos, na maioria civis, e cerca de 250 reféns, 132 dos quais permanecem em cativeiro, segundo o mais recente balanço das autoridades israelitas.

Em retaliação, Israel declarou uma guerra para "erradicar" o Hamas, que começou por cortes ao abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível na Faixa de Gaza e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre ao norte do território, que depois se estendeu ao sul.

Leia Também: Gaza? "Posição muito clara" da ONU: "a favor de cessar-fogo humanitário"

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