"Vários Estados membros da NATO e da UE pretendem enviar os seus soldados para o território da Ucrânia", declarou Fico, a jornalistas, depois de uma reunião do governo.
As suas declarações foram feitas antes do início em Paris de uma reunião de cerca de 20 chefes de Estado e governo, na sua maioria europeus, para reafirmar o apoio à Ucrânia.
Robert Fico, eleito em outubro de 2023, já colocou em causa a soberania da Ucrânia e se opôs à aplicação de sanções à Federação Russa.
"Vemos enormes riscos para a segurança nos acordos bilaterais que, provavelmente, devem ser concluídos em breve com os Estados membros da NATO e da UE, que querem enviar os seus soldados para a Ucrânia", disse.
"Nem posso imaginar. Soldados dos Estados membros da NATO no território da Ucrânia. Eu sei o que lá vão fazer, mas isso é informação reservada. É por isso que não a divulgo", disse, acrescentando que tal decisão vai conduzir a uma "enorme escalada de tensão".
Fico qualificou a reunião, em Paris, organizada pelo presidente francês, Emmanuel Macron, como uma "reunião de combate", e realçou a ausência de um plano de paz. "Tudo o que querem é que a matança continue", disse ainda.
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