Ucrânia. Rússia diz que ocupou mais de 300 quilómetros quadrados este ano

O ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, reivindicou avanços do Exército russo na Ucrânia, depois de tomar o bastião de Avdiivka, e a ocupação de mais de 300 quilómetros quadrados de território ucraniano este ano.

Notícia

© Contributor/Getty Images

Lusa
27/02/2024 13:09 ‧ 27/02/2024 por Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

"Depois de estabelecerem o controlo sobre o importante reduto inimigo de Avdiivka, as forças russas continuam a melhorar as suas posições nos setores de Donetsk e Kupiansk, assumindo novos patamares e posições do Exército ucraniano", disse Shoigu, acrescentando que, desde o início do ano, foram ocupados mais 327 quilómetros quadrados de território.

De acordo com Shoigu, na última semana, o Exército russo expulsou as forças ucranianas das cidades de Pobeda, Lastochkine e Severne, na região de Donetsk, anexadas pela Rússia em setembro de 2022.

"Como resultado das ações intensas e determinadas dos nossos militares, o potencial de guerra das Forças Armadas da Ucrânia está reduzido. O inimigo perdeu uma média de 800 militares e 120 máquinas de combate, incluindo as de fabrico estrangeiro, todos os dias desde o início do ano", reivindicou ainda o ministro russo.

Shoigu estimou as baixas ucranianas até agora na guerra em mais de 444 mil, poucos dias depois de o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, ter indicado que 31 mil soldados ucranianos morreram vítimas da invasão russa.

"Após o fracasso da contraofensiva, o comando do Exército ucraniano está a tentar estabilizar a situação, enviando as reservas restantes para evitar o colapso da frente", disse Shoigu, salientando que a Rússia está a usar "armas de alta precisão e de longo alcance" para atacar a retaguarda ucraniana.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

Leia Também: Fábricas norte-coreanas "produzem armas" para a Rússia, diz Coreia do Sul

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas