Segundo a Efe, o número de mortos deverá aumentar ao longo do dia, em resultado do ataque.
O Haiti amanheceu hoje em aparente calma, depois de viver momentos de extrema violência, na noite de sábado, com intensos confrontos entre gangues e a polícia e a entrada de grupos armados na prisão civil, a maior cadeia de Porto Príncipe.
O Governo do Haiti ainda não fez qualquer comentário sobre a situação.
Vídeos divulgados nas redes sociais mostram como o poderoso líder do bando Village de Dieu, Izo, utiliza drones sofisticados para vigiar tanto a prisão nacional, como o Palácio Nacional.
De acordo com as versões que circulam nas redes, o próximo alvo dos grupos armados é precisamente o Palácio Nacional.
Os bandos estão a usar as redes para revelar os seus planos para tomar o controlo de todas as instituições do Estado, com o objetivo de derrubar o Governo.
De momento, não há notícias sobre o regresso ao país do primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry, depois de ter participado na cimeira da Comunidade das Caraíbas (Caricom), na Guiana, e da sua posterior viagem ao Quénia, onde discutiu o envio para o Haiti da missão multinacional de apoio à segurança liderada por aquele país africano e aprovada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em outubro.
Na sexta-feira, em Nairobi, o Quénia e o Haiti assinaram um acordo bilateral para permitir o envio de um contingente de 1.000 polícias quenianos.
Desde quinta-feira, a violência aumentou no Haiti, depois de o primeiro-ministro das Bahamas, Phillip Davis, garantir que Ariel Henry se havia comprometido a realizar eleições antes de 31 de agosto de 2025.
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