"Sexismo, racismo e extremismo" durante 'praxe' no exército belga

A ministra belga da Defesa prometeu uma resposta dura às denúncias, anunciando o desmantelamento da unidade militar onde alegadamente aconteceram os casos.

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Notícias ao Minuto
14/03/2024 11:11 ‧ 14/03/2024 por Notícias ao Minuto

Mundo

Bélgica

Uma unidade militar belga, composta por cerca de 30 soldados, será desmantelada após denúncias de vários casos de assédio e violência no seu interior, disse a ministra da Defesa da Bélgica, Ludivine Dedonder, nesta quinta-feira.

Citada pela agência Associated Press, a ministra disse que várias pessoas já foram colocadas sob proteção, enquanto os suspeitos foram demitidos ou transferidos para outras unidades.

"Entre outras coisas, estamos a falar de tratamento degradante, agressão e espancamento, chantagem, ameaças entre soldados, pressão exercida pelos soldados sobre os seus pares e uma obrigação de silêncio sobre estes factos", explicou Dedonder, em conferência de imprensa, anunciando a abertura de uma investigação aos casos, que terão acontecido durante ações de 'praxe', envolvendo alegado "sexismo, racismo e extremismo".

Oficiais, suboficiais e soldados menos experientes estarão envolvidos na violência, que se terá prolongado durante vários meses.

"Estes comportamentos são inaceitáveis", disse Dedonder, afirmando que estão a ser tomadas medidas fortes de tolerância zero, incluindo a dissolução do pelotão em questão, incluído no 4.º Batalhão em Amay.

Leia Também: Quatro jovens suspeitos de planear atentado terrorista na Bélgica

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