Negada moção de Trump para rejeitar acusações no caso dos documentos

Durante cerca de três horas e meia de audiência, a juíza ouviu os argumentos da defesa do magnata.

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© Alon Skuy/Getty Images

Notícias ao Minuto
14/03/2024 22:27 ‧ 14/03/2024 por Notícias ao Minuto

Mundo

EUA

A juíza que preside o caso dos documentos confidenciais alegadamente mantidos pelo antigo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de forma ilegal, na Florida, negou a moção que apelava à rejeição das acusações por ambiguidade inconstitucional.

Durante cerca de três horas e meia, a juíza Aileen Cannon ouviu os argumentos da defesa do magnata, que justificou que a lei usada pelos procuradores para acusar Trump de ter armazenado documentos relacionados com a defesa nacional sem autorização era demasiado vaga para ser aplicada no caso, noticiou a CNN.

“Embora a moção levante vários argumentos que merecem consideração séria, o Tribunal determinou, após uma longa argumentação oral, que a resolução da questão geral apresentada depende muito de questões de instrução contestadas sobre definições variáveis de termos/frases legais aplicadas”, escreveu a responsável.

Cannon apontou ainda que a potencial imprecisão da lei seria melhor considerada “com instruções do júri e/ou outras moções apropriadas”.

Ainda assim, a juíza não se pronunciou quanto à moção para rejeitar o caso com base no argumento de que Trump tinha autoridade como presidente para declarar que os documentos faziam parte dos seus registos “pessoais”, nem quanto a qualquer outra das nove moções apresentadas.

Recorde-se que, em fevereiro, a defesa de Trump declarou inocência perante as 40 acusações apresentadas pelo procurador especial norte-americano Jack Smith e argumentou que a retirada de documentos da Casa Branca, que o antigo chefe de Estado manteve na sua mansão de Mar-a-Lago, foi um ato oficial.

O julgamento tem início agendado para maio 20 de maio.

O empresário, que perdeu as eleições presidenciais de 2020 para o democrata Joe Biden, enfrenta quatro acusações de conspiração contra os Estados Unidos, por impedir o Congresso de certificar os resultados das urnas, por conspirar contra o direito de voto, bem como de tentar obstruir a certificação dos resultados da votação.

Leia Também: Procuradores propõem adiamento de 30 dias no julgamento de Trump

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