Um ataque particularmente atroz e mortal da Rússia contra alvos civis em Odessa: primeiro um míssil balístico e depois, quando as equipas de resgate chegaram, um segundo ataque", denunciou Peter Stano, porta-voz do chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, através da rede social X.
Stano sublinhou que este é "mais um exemplo da barbárie da agressão de Putin", frisando que "todos os responsáveis serão responsabilizados".
Segundo o último balanço das autoridades de socorro, pelo menos 20 pessoas morreram hoje e 73 ficaram feridas neste duplo ataque contra uma área residencial daquela cidade no sul do país, e que coincide com o primeiro dos três dias das eleições presidenciais russas.
Entre os mortos estão um paramédico e um funcionário dos serviços de emergência ucranianos que perderam a vida numa segunda explosão enquanto prestavam ajuda no local do ataque às vítimas de um primeiro impacto.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, condenou o ataque com mísseis russos e pediu às Forças Armadas ucranianas uma "resposta justa".
Zelensky lembrou que entre os mortos e feridos estão vários médicos e socorristas que tratavam das vítimas quando caiu no mesmo local o segundo projétil.
É um dos ataques mais mortíferos que a cidade de Odessa sofreu desde o início da invasão das forças de Moscovo, em fevereiro de 2022.
A guerra desencadeada pela invasão russa da Ucrânia mergulhou a Europa naquela que é considerada a pior crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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