Os dados foram hoje divulgados pelo gabinete estatístico da UE, o Eurostat, e indicam que, no final do ano passado, houve um total de 77.755 cidadãos de países terceiros a requererem proteção internacional aos países da UE pela primeira vez, uma diminuição de 3% em comparação com dezembro de 2022 (80.540).
No último mês de 2023, registaram-se também 5.595 requerentes subsequentes, o que representa uma diminuição de 12% em comparação com dezembro de 2022 (6.365).
De acordo com o Eurostat, os sírios continuaram a ser o maior grupo de pessoas que procuram asilo (13.945 requerentes pela primeira vez), seguindo-se os turcos (7.710), os afegãos (6.055), os venezuelanos (4.780) e os colombianos (4.105).
Já na UE, a Alemanha (23.020), França (11.435), Espanha (10.750), Itália (10.160) e Grécia (6.260) representaram 79% de todos os requerentes de asilo pela primeira vez, sendo os países com maior número de pedidos.
Ainda assim, em comparação com a população de cada país da UE, as taxas mais elevadas de requerentes registados pela primeira vez em dezembro de 2023 foram registadas no Chipre (111,2) e na Grécia (60,2).
No último mês de 2023, houve ainda 2.315 menores não acompanhados a pedir asilo pela primeira vez à UE, sendo a maioria proveniente da Síria (775) e do Afeganistão (375).
Por seu lado, os Estados-membros da UE que receberam o maior número de pedidos de asilo de menores não acompanhados foram a Alemanha (740), Países Baixos (450), Grécia (245), Bélgica (205) e Espanha (205).
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