De acordo com a comissária eleitoral Janet Love, é expectável o credenciamento de várias organizações internacionais para observar as urnas próximo da data das eleições.
A comissária eleitoral sul-africana adiantou, sem precisar as entidades credenciadas até à data, que o Governo irá também convidar as instituições multilaterais para observar as eleições, assim como o corpo diplomático acreditado no país, que terá o estatuto de "convidado", por forma "a também ter acesso" aos processos.
O anúncio, feito num debate parlamentar realizado na terça-feira, ocorre após a Aliança Democrática (DA, na sigla em inglês), o maior partido da oposição no parlamento sul-africano, ter solicitado na semana passada aos Estados Unidos (EUA) a supervisão das eleições gerais de 29 de maio na África do Sul.
O chefe de Estado sul-africano, Cyril Ramaphosa, que é também presidente do partido Congresso Nacional Africano (ANC), antigo aliado de Moscovo e de Pequim, criticou a iniciativa da oposição política, acusando a DA de pretender "vender" o país às potências internacionais.
Mais de 27,79 milhões de eleitores -- o maior número desde o início da democracia na África do Sul em 1994 -- estão inscritos para votar nas eleições nacionais e provinciais em 29 de maio, segundo a Comissão Eleitoral sul-africana.
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