"Lutamos". Kyiv justifica ataques com 'drones' a refinarias russas
A vice-primeira-ministra da Ucrânia, Olga Stefanishina, defendeu hoje os recentes ataques de 'drones' ucranianos contra refinarias de petróleo na Rússia, depois de serem conhecidas informações de que os EUA tinham pedido para terminar essas operações.
© Vitalii Nosach/Global Images Ukraine via Getty Images
Mundo Olga Stefanishina
"Entendemos os apelos dos nossos aliados americanos. Ao mesmo tempo, lutamos com os meios, recursos e possibilidades que temos", explicou a vice-presidente da Ucrânia para a Integração Europeia e Euro-Atlântica.
Fontes dos serviços secretos militares e civis da Ucrânia disseram ao jornal norte-americano Wall Street Journal que o Governo do presidente dos EUA, Joe Biden, tinha pedido à Ucrânia que não continuasse a atacar refinarias dentro da Federação Russa, alegando receio de retaliação por parte de Moscovo e de um possível aumento de preços dos combustíveis a nível global.
Os serviços secretos ucranianos e o Exército atacaram 15 refinarias de petróleo russas até agora este ano para impedir o fornecimento de combustível à frente de combate e tentar reduzir as receitas que a Rússia recebe das exportações petrolíferas.
A Ucrânia procura compensar a sua inferioridade em pessoal, artilharia e outros tipos de material militar com ataques de 'drones' para reduzir as capacidades da máquina de guerra russa.
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