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Estados Unidos condenam ataques russos contra rede elétrica ucraniana

Os Estados Unidos condenaram hoje os ataques em grande escala da Rússia contra a rede elétrica da Ucrânia e apelaram aos republicanos para que levantem o bloqueio à ajuda militar norte-americana a Kyiv.

Estados Unidos condenam ataques russos contra rede elétrica ucraniana
Notícias ao Minuto

16:02 - 22/03/24 por Lusa

Mundo Guerra na Ucrânia

"Condenamos os brutais ataques russos durante a noite contra as cidades ucranianas e as infraestruturas civis", declarou a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Adrienne Watson, num comunicado.

Watson disse tratar-se da "maior série de ataques russos contra a rede energética russa desde o início da guerra", em fevereiro de 2022, segundo a agência francesa AFP.

A Rússia lançou cerca de 90 mísseis e 60 'drones' explosivos contra as infraestruturas energéticas da Ucrânia na quinta-feira à noite.

Os ataques danificaram dezenas de instalações e mataram pelo menos cinco pessoas, segundo as autoridades ucranianas.

Kyiv pediu fornecimentos de emergência à Roménia, Eslováquia e Polónia enquanto decorre a reparação das infraestruturas danificadas pelos ataques russos.

"É essencial que forneçamos à Ucrânia sistemas adicionais de interceção de defesa aérea para que possam defender-se destes ataques o mais rapidamente possível. Estão vidas em jogo e qualquer atraso adicional é imperdoável", afirmou Watson.

"Os republicanos na Câmara dos Representantes devem aprovar o orçamento suplementar de segurança nacional agora, para que possamos fornecer este equipamento vital à Ucrânia", acrescentou.

Uma ajuda adicional de 60 mil milhões de dólares (55,4 mil milhões de euros, ao câmbio atual) a Kyiv está bloqueada na câmara baixa do Congresso há vários meses pelos republicanos, que se recusam a considerá-la.

A Ucrânia, que foi invadida pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022, depende da ajuda do Ocidente em armamento para fazer frente às tropas russas.

Kyiv lançou uma contraofensiva no verão com resultados modestos, que atribuiu ao atraso na chegada de armamento, e tem criticado as hesitações de alguns países no envio de armas.

Moscovo respondeu à contraofensiva com um aumento dos ataques contra a Ucrânia nos últimos meses.

Leia Também: "Lutamos". Kyiv justifica ataques com 'drones' a refinarias russas

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