Na cidade de Sfax, as patrulhas detiveram nove pessoas envolvidas em redes de tráfico de migrantes e apreenderam várias embarcações.
A maioria dos migrantes das embarcações intercetadas era oriunda de países da África subsariana.
Na quarta-feira, a guarda costeira tunisina frustrou quatro travessias para a Europa, numa operação em que recuperou dois cadáveres e resgatou 180 pessoas.
A Tunísia registou este ano uma diminuição das saídas de migrantes na rota do Mediterrâneo Central, após o memorando de entendimento assinado em 2023 com a União Europeia, que inclui o controlo dos fluxos migratórios.
Grande parte das embarcações que chegam à Europa por esta rota parte da Líbia, de onde já saíram este ano mais de 5.500 pessoas e morreram ou desapareceram pelo menos 329 migrantes na travessia.
Organizações civis consideram que a Tunísia não é um país seguro para devoluções de migrantes subsarianos resgatados devido ao tratamento que lhes é dado pelas autoridades, acusadas de detenções arbitrárias e expulsões forçadas para zonas desérticas fronteiriças com a Líbia e Argélia, sem acesso a água, comida e assistência humanitária.
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