"O impacto da crise educacional nas crianças do Iémen e no seu futuro é profundo", segundo a ONG.
"Sem uma intervenção imediata, uma geração inteira corre o risco de ficar para trás, com consequências a longo prazo para a recuperação e o crescimento do país", afirmou a Save the Children no estudo.
O país mais pobre da Península Arábica tem vivido uma guerra civil desde 2014, que deixou centenas de milhares de mortos e causou uma das piores crises humanitárias do mundo, segundo a ONU.
A violência diminuiu significativamente desde o cessar-fogo negociado pela ONU em abril de 2022, mas a situação continua muito precária para os cerca de 33 milhões de habitantes do Iémen.
A insegurança e a crise económica mergulharam dois terços dos iemenitas abaixo do limiar da pobreza e levaram à deslocação de 4,5 milhões de pessoas, ou 14% da população, recordou a Save the Children, sublinhando que as crianças deslocadas têm "duas vezes mais probabilidades de ficar fora da escola".
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