Um guindaste deverá levantar uma primeira peça da estrutura previamente cortada pelos serviços de emergência.
"Este é um primeiro passo antes de muitos, muitos outros", disse, em conferência de imprensa, Paul Wiedefeld, responsável pela tutela dos Transportes do estado de Maryland.
"Mas é um passo importante quando iniciamos este processo", prosseguiu.
Um responsável da guarda costeira dos Estados Unidos da América (EUA), Shannon Gilreath, explicou que seria mobilizado um guindaste capaz de levantar mais de uma centena de toneladas para movimentar a parte cortada, sem adiantar as medidas da peça em questão.
O governador de Maryland, Wes Moore, esclareceu que não faz parte da estrutura que desabou sobre o navio porta-contentores, que ainda está no local.
A embarcação embateu contra a ponte Francis Scott Key a meio da noite no início desta semana devido a problemas de propulsão.
O governador explicou que o objetivo era desobstruir todo um troço da ponte para abrir um "canal temporário", para que mais barcos pudessem participar nas operações, mas que esse processo demoraria "dias".
Desobstruir a ponte e libertar o navio porta-contentores é uma prioridade para as autoridades locais, conscientes do impacto económico do bloqueio do porto de Baltimore.
"Pelo menos 8.000 trabalhadores portuários têm empregos que foram diretamente afetados", adiantou o governador.
Seis trabalhadores que estavam a trabalhar na ponte no momento do acidente foram dados como mortos. Dois corpos já foram encontrados.
As operações de busca das outras vítimas mortais continuam interrompidas porque as autoridades consideram que atualmente as condições de segurança no local, nomeadamente para o trabalho dos mergulhadores, não estão reunidas.
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