"Quando os nossos soldados expulsaram a Rússia de Bucha, de Irpin, de Borodianka, de toda a região de Kyiv e, depois, da região de Sumi e da região de Chernikov, toda a gente pôde ver que se tratava de vitórias não só da coragem e das armas ucranianas, mas também da moralidade humana", escreveu Zelensky no seu canal Telegram.
"Que o mundo inteiro nunca esqueça o preço desta batalha e o mal que estamos a travar aqui, na nossa terra (...)", acrescentou.
O Centro de Comunicação Social do Ministério da Defesa ucraniano referiu ainda, na mesma aplicação, que faz hoje dois anos que os defensores ucranianos libertaram Bucha dos invasores russos e que, a 01 de abril, as últimas unidades russas deixaram Gostomel.
Foi no aeródromo de Gostomel que as tropas russas aterraram em 24 de fevereiro de 2022 com a ideia inicial de tomar rapidamente a capital ucraniana a partir dali.
A batalha pelo controlo do aeroporto durou até aos últimos dias de março de 2022. Durante os combates, o maior avião do mundo, o AN-225 "Mriya", que se encontrava no hangar, foi destruído.
De acordo com a Procuradoria-Geral da Ucrânia, só no distrito de Bucha, durante os 33 dias de ocupação, os soldados russos cometeram mais de 9.000 crimes de guerra e mataram mais de 1.400 civis, incluindo 37 crianças.
Até hoje, a Rússia continua a negar o massacre e até impõe penas de prisão a quem denuncia o massacre nas redes sociais.
Como resultado das hostilidades, mais de 26.000 edifícios residenciais foram danificados, dos quais 5.000 foram completamente destruídos.
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