Serão cerca de 1.500 participantes na Conferência da Década do Oceano 2024, organizada pela UNESCO, sob o lema "A ciência de que precisamos para o oceano que queremos", com muitas dezenas de eventos paralelos, científicos mas também culturais.
Hoje participam na sessão inaugural, entre outros, o presidente do governo regional, Pere Aragonês, a ministra da Ciência de Espanha, Diana Morant e o príncipe Alberto II do Mónaco, que vai apresentar a expedição "Monaco Explorations" ao Mediterrâneo, uma iniciativa que visa promover o conhecimento, a gestão sustentável e a proteção dos mares.
A partir de hoje e até sexta-feira mais de 40 oradores internacionais e 100 conferencistas participam no evento, que faz parte de uma iniciativa coordenada pela Unesco que estabelece 10 desafios a atingir até 2030 relacionados com a sustentabilidade dos oceanos.
Com base nestes desafios, o encontro terá quatro grandes sessões temáticas, a primeira das quais centra-se na poluição marinha, nos ecossistemas e no nexo oceano-clima.
A segunda sessão vai-se focar na economia sustentável dos oceanos, na alimentação e nas comunidades resilientes, enquanto a terceira sessão será dedicada aos sistemas de observação, previsão e alerta precoce em relação aos oceanos.
A última sessão será sobre o reforço das capacidades na literacia dos oceanos, nos conhecimentos indígenas e locais e no património cultural.
Espera-se que da reunião resultem contribuições para o roteiro previsto até 2030 para a proteção dos mares, com as conclusões a serem levadas para a próxima reunião, que terá lugar na Costa Rica, bem como para outros fóruns da ONU.
A conferência acontece três anos após o início da Década das Nações Unidas da Ciência dos Oceanos para o Desenvolvimento Sustentável (2021-2030) e nela vão definir-se prioridades conjuntas para o futuro da década mas também celebrar realizações alcançadas.
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