O exército anunciou que tinha eliminado Mohammed Omar Daraghmeh, "chefe da infraestrutura terrorista do Hamas na região de Tubas", no norte da Cisjordânia, que "planeava grandes ataques terroristas contra Israel nos últimos meses".
Durante a operação, em que os soldados israelitas foram alvejados por tiros e engenhos explosivos, foi morto um outro palestiniano, acrescentou o exército, indicando que foram descobertas "armas e engenhos explosivos que tinham sido colocados junto às estradas com o objetivo de atacar as forças israelitas".
Um dos dois homens foi morto a tiro ao volante do seu carro, que apresentava numerosos buracos de bala, segundo um fotógrafo da AFP presente no local.
O segundo foi morto a tiro durante uma operação do exército no campo de refugiados de al-Faraa, perto de Tubas.
O norte da Cisjordânia é um reduto dos grupos armados palestinianos e palco de frequentes incursões do exército israelita.
Desde o início da guerra entre Israel e o movimento islamista palestiniano Hamas na Faixa de Gaza, a 07 de outubro, a violência intensificou-se na Cisjordânia, um território ocupado por Israel desde 1967.
Pelo menos 461 palestinianos foram mortos por soldados ou colonos israelitas, segundo a Autoridade Palestiniana, liderada pelo Presidente Mahmoud Abbas (Fatah), que exerce um controlo administrativo parcial sobre a Cisjordânia.
A guerra entre o Hamas e Israel eclodiu a 07 de outubro, quando comandos do movimento islamita se infiltraram a partir da Faixa de Gaza e levaram a cabo um ataque sem precedentes no sul de Israel, provocando a morte de 1.170 pessoas, na sua maioria civis, segundo um relatório da AFP baseado em dados oficiais israelitas.
Mais de 250 pessoas foram raptadas e 129 continuam detidas em Gaza, 34 das quais morreram, segundo as autoridades israelitas.
Em represália, Israel prometeu aniquilar o Hamas, que considera uma organização terrorista, juntamente com os Estados Unidos e a União Europeia (UE).
O exército israelita lançou uma ofensiva que já causou 33.634 mortos em Gaza, na sua maioria civis, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.
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