"O que a República Islâmica do Irão fez foi responder de maneira apropriada à entidade sionista [Israel]", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros sírio, Faisal Mekdad, citado pela agência oficial Sana, durante uma conversa telefónica com o seu homólogo iraniano Hossein Amir-Abdollahian.
O responsável considerou que a resposta iraniana enquadra-se num "direito legítimo de autodefesa".
O Irão lançou na noite de sábado e madrugada de hoje um ataque contra Israel, depois de um bombardeamento ao consulado do Irão em Damasco, na Síria, a 01 de abril, que matou sete membros da Guarda Revolucionária e seis cidadãos sírios.
Faisal Mekdad denunciou ainda "as posições negligentes do Ocidente diante dos massacres e ações cometidas" por Israel, cuja ofensiva na Faixa de Gaza já provocou a morte de mais de 30 mil palestinianos.
Já o seu homólogo iraniano considerou que a Síria e o Irão estão na "mesma trincheira" pela "justa causa do povo palestiniano, que resiste contra o regime sionista e quem o apoia".
Citado também pela agência Sana, Hossein Amir-Abdollahian referiu que a resposta de Teerão foi "reflexiva e precisa", vincando que não "hesitará em exercer de novo o seu direito a defender-se contra qualquer nova agressão israelita".
O Irão atacou Israel com recurso a mais de 200 'drones' (aeronaves não tripuladas), mísseis de cruzeiro e mísseis balísticos, a grande maioria intercetados, segundo o Exército israelita.
O ataque surgiu depois de um bombardeamento ao consulado do Irão em Damasco, que aumentou as tensões entre Teerão e Telavive, já marcadas nos últimos tempos pela ofensiva de Israel na Faixa de Gaza.
O presidente do Irão, Ebrahim Raisi, afirmou hoje que o ataque lançado no sábado contra Israel foi "uma lição contra o inimigo sionista", avisando Telavive que qualquer "nova aventura" irá contar com uma resposta "ainda mais dura" de Teerão.
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