Vídeos, fotos e desinformação. Os conteúdos falsos sobre o ataque do Irão

Uma investigação confirmou que muitos dos conteúdos publicados nas redes sociais sobre o ataque do Irão a Israel são falsos.

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Notícias ao Minuto
15/04/2024 19:30 ‧ 15/04/2024 por Notícias ao Minuto

Mundo

Irão/Israel

O ataque do Irão a Israel, ocorrido no sábado, provocou uma onda de desinformação nas redes sociais. Uma investigação conduzida pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel, e por vários verificadores de informação, confirmou que muitos dos conteúdos publicados nas redes sociais sobre o ataque são falsos.

O jornal ynetnews garante que até o porta-voz das Forças da Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) esteve envolvido na partilha destas informações falsas. Muitos utilizadores deram conta de que o segmento de um vídeo partilhado pelas IDF, em que assumiam que se tratava do ataque do Irão, era, na verdade, um registo de um ataque russo à Ucrânia, em 2014.

A mesma publicação refere que no Irão circularam inúmeros vídeos e imagens duvidosos, em que se assume tratarem-se de registos feitos na noite de sábado. Um perfil divulgou uma imagem que mostra uma explosão provocada por um míssil iraniano - mas, na verdade, o registo foi feito quando um míssil ucraniano atingiu um alvo em Sebastopol, uma cidade administrada pela Rússia.

Outro exemplo é um vídeo em que é possível ver um incêndio florestal transmitido pela televisão iraniana como prova do sucesso do ataque, que, na verdade, era um registo dos incêndios no Chile no passado mês de fevereiro.

Foi também partilhado um vídeo em que se alega que uma colónia israelita tinha sido atingida por mísseis iranianos. As imagens que ilustram esta afirmação são registos de maio de 2021, quando o Hamas atingiu uma cidade de Israel.

Tomer Shlapnik da organização Fake Reporter explicou que as notícias falsas vêm, sobretudo, de perfis identificados como apoiantes do Hamas, do Irão, da Rússia e da Síria. "As mentiras que circularam ontem à noite [sábado] ganharam milhões de visualizações. Aqueles que as espalham são utilizadores bem conhecidos do Twitter, que aprendemos a reconhecer desde o início da guerra", reiterou. 

Leia Também: Israel planeia retaliação "dolorosa", sem desencadear guerra regional

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