Auchan, Intermarché, e Leclerc recolhem frango contaminado em França
De acordo com o site governamental 'Rappel Conso', estão a ser recolhidas várias embalagens de asas e pernas de frango.
© Shutterstock
Mundo França
Várias cadeias de supermercados estão a recolher frango contaminado com a bactéria 'Listeria monocytogenes', em França, após um pedido do Ministério da Economia. Em causa estão a Netto, Auchan, Intermarché e E.Leclerc, sendo que as três últimas atuam em Portugal.
De acordo com o site governamental 'Rappel Conso', estão a ser recolhidas várias embalagens de asas e pernas de frango. Quem comprou os lotes identificados é aconselhado a não os consumir, devolvê-los ou destruí-los.
Quem já consumiu a carne de frango em questão e que "apresente febre, isolada ou acompanhada de dores de cabeça, e dores no corpo, deve consultar o seu médico e reportar esse consumo", informou o governo francês.
"Às vezes, também podem ocorrer formas graves com complicações neurológicas e danos maternos ou fetais em mulheres grávidas. As mulheres grávidas, bem como as pessoas imunodeprimidas e os idosos devem estar particularmente atentos a estes sintomas", acrescenta.
Questionada pelo Notícias ao Minuto, a Auchan Retail Portugal referiu que "não comercializa frango deste distribuidor", não havendo, por isso, perigo para os consumidores.
Também o Intermarché adiantou que "a situação que está a decorrer em França não abrange Portugal, uma vez que os produtos em causa não foram comercializados em território nacional".
O Notícias ao Minuto questionou ainda o supermercado E.Leclerc para apurar se os lotes em causa são vendidos em Portugal e se serão tomadas medidas semelhantes, mas, até ao momento, não obteve resposta.
De acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS), a "listeriose é uma doença que resulta de uma infeção causada pela bactéria 'Listeria monocytogene' cuja transmissão está associada à ingestão de alimentos contaminados".
Os sintomas incluem febre, calafrios, náuseas, vómitos, diarreia e dores musculares, que podem durar entre 5 a 10 dias.
Geralmente, trata-se de uma doença que "não é difícil de tratar e a infeção pode até desaparecer sem tratamento". "No entanto, para alguns grupos, a contaminação por esta bactéria pode representar um risco maior e provocar efeitos da doença mais graves com complicações a diferentes níveis", acrescenta a DGS.
Entre os grupos de risco estão pessoas imunodeprimidas, mulheres grávidas, bebés recém-nascidos e idosos.
[Notícia atualizada às 15h59 com o esclarecimento do Intermarché]
Leia Também: Japão em alerta com bactéria 'devoradora de carne'. Deve preocupar-se?
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com