Verdes querem acelerar investigações sobre ingerência e espionagem no PE
O grupo dos Verdes no Parlamento Europeu (PE) insistiu hoje na aceleração do inquérito sobre ingerência externa, no dia em que as autoridades alemãs detiveram um assistente de um eurodeputado por suspeitas de espiar para a China.
© Thierry Monasse/Getty Images
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Num comunicado, os Verdes apelam a que a presidente do PE, Roberta Metsola, "acelere a investigação parlamentar às ligações entre eurodeputados e potência estrangeiras", na sequência da divulgação de mais uma suspeita de espionagem para a China, que levou hoje à detenção, na Alemanha, de um assistente do eurodeputado e cabeça-de-lista às europeias do partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha, Maximilan Krah.
Uma das candidatas dos Verdes a presidente da Comissão Europeia, Terry Reintke, referiu, em comunicado, que a investigação interna deve ser acelerada para as conclusões preliminares serem divulgadas antes das eleições de 06 a 09 de junho.
"Autocracias como a China e a Rússia estão a tentar ativamente minar as nossas democracias na Europa", salientou, adiantando haver que tirar consequências para quem ataca a integridade democrática da União Europeia.
Este é o terceiro escândalo de ingerência externa no PE, depois do Qatargate (em dezembro de 2022) e que resultou na detenção e demissão de uma vice-presidente da instituição.
Já em abril, as autoridades belgas anunciaram um inquérito sobre alegada influência e ingerência russa junto de eurodeputados, numa investigação iniciada pela República Checa.
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