"É lamentável ver a União Europeia decidir rapidamente aplicar mais restrições ilegais contra o Irão, simplesmente porque este país exerceu o seu direito de autodefesa face à agressão irresponsável de Israel", afirmou o chefe da diplomacia iraniana, Hossein Amir-Abdollahian, numa mensagem na rede social X.
"A UE não deve seguir o conselho de Washington de dar satisfação ao regime criminoso israelita", afirmou o ministro.
Na segunda-feira, o chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, disse que a União Europeia tinha concordado em alargar as sanções existentes contra o Irão em relação aos drones para abranger os mísseis e a sua potencial transferência para os grupos aliados de Teerão no Médio Oriente ou para a Rússia.
As observações de Borrell surgiram quase 10 dias depois de o Irão ter lançado o seu primeiro ataque direto com drones e mísseis em território israelita.
Este ataque seguiu-se a um ataque aéreo, em 01 de abril, atribuído a Israel, que destruiu um anexo consular de Teerão em Damasco e matou sete membros dos Guardas da Revolução, o exército ideológico da República Islâmica, incluindo dois generais.
O exército israelita afirmou que a grande maioria dos mais de 300 mísseis e drones disparados pelo Irão em 13 e 14 de abril foram abatidos - com a ajuda dos Estados Unidos e de outros aliados - e que o ataque causou apenas danos mínimos.
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