Alham Albashir foi condenada a sete penas de prisão perpétua consecutivas, depois de ter sido condenada por acusações de terrorismo, segundo a agência estatal turca Anadolu.
A explosão de 13 de novembro de 2022 destruiu a Avenida Istiklal, uma rua de Istambul repleta de lojas e restaurantes, e causou seis mortos, incluindo duas crianças, e 99 feridos.
Albashir e um homem chamado Bilal el-Hacmaus eram agentes dos serviços secretos do YPG, um grupo de milícias curdas sírias, e do seu ramo político, o PYD, segundo a acusação preparada pelos procuradores de Istambul em 2023.
As autoridades turcas consideram o YPG como o braço sírio do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que há décadas se insurge contra a Turquia para criar uma região autónoma no sudeste do país.
Albashir e El-Hamaus receberam formação especial do YPG e do PYD e foram enviados para a Turquia com explosivos.
Viajaram para Istambul com a ajuda de uma rede criada pela organização, segundo a acusação, citada pela agência norte-americana AP.
El-Hacmaus conseguiu fugir do país.
A luta entre o PKK e a Turquia já custou dezenas de milhares de vidas desde a década de 1980.
A Turquia e os seus aliados ocidentais classificaram o PKK como uma organização terrorista.
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