Docente detido após 'deepfake' racista nos EUA. Foi retaliação a diretor

O diretor de uma escola em Maryland foi suspenso e recebeu ameaças de morte após um áudio com a sua voz - mas falso - ter circulado. O verdadeiro autor foi detido no aeroporto antes de viajar para um outro estado, nos EUA.

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Notícias ao Minuto
26/04/2024 23:58 ‧ 26/04/2024 por Notícias ao Minuto

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EUA

Um professor foi 'apanhado' num esquema de vingança contra o diretor da escola onde lecionava, em Pikesville, no estado norte-americano de Maryland.

De acordo com as publicações internacionais, em causa esteve uma gravação alterada com a ajuda de Inteligência Artificial. O professor que foi detido, e na quinta-feira libertado sob fiança no valor de cinco mil dólares, Dazhon Darien é acusado de roubo, perseguição e de elaborar um esquema contra o diretor da escola, Eric Eiswert.

Tudo terá começado quando o diretor desconfiou que o professor estava a desviar fundos do estabelecimento de ensino, tendo mesmo chegado a transferir dois mil dólares para o seu colega de casa, que dizia ser um assistente da equipa de futebol - mas não era.

Quando estas suspeitas foram levantadas pelo diretor, o professor, de 31 anos, gravou um áudio com comentários racistas sobre alunos e professores, assim como insultava a comunidade judaica. Depois, recorrendo a ferramentas de Inteligência Artificial, alterou a voz com que gravou o áudio para a voz do diretor.

Uma investigação, iniciada em janeiro, deu conta de que o professor usou a rede de internet da escola para pesquisar as ferramentas que o permitiram alterar a voz do áudio, assim como ficou provado que este enviou o mesmo para si próprio e para mais pessoas - o que fez com que o áudio se tornasse viral.

O homem foi detido quando viajava para Houston, no Texas, e no aeroporto procuraram uma arma dentro da sua bagagem. As autoridades aeroportuárias acabaram por perceber que havia um mandado de detenção em seu nome e já não o deixaram sair do estado.

O diretor chegou mesmo a ser suspenso devido aos falsos comentários, que provocaram a revolta dos pais, e recebeu ameaças de morte.

Leia Também: Professora primária admite ter matado namorado que depois enterrou

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