Exército israelita atacou alvos do Hezbollah no sul do Líbano

O Exército israelita atacou alvos do grupo libanês Hezbollah esta madrugada na zona de Maroun al Ras, sul do Líbano, em resposta à "complexa operação aérea" com lançamento de mísseis e drones, no sábado, pelas milícias do grupo contra Israel.

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Lusa
28/04/2024 08:33 ‧ 28/04/2024 por Lusa

Mundo

Israel/Palestina

Num breve comunicado, as Forças Armadas israelitas afirmam ter atingido vários locais com infraestruturas do grupo e um "complexo militar" nesta área, sem acrescentar mais detalhes.

Da mesma forma, a nota acrescenta que os caças atacaram infraestruturas do Hezbollah na zona de Tayr Harfa e outra alegada estrutura militar do grupo libanês na zona de Yarine, no sul do Líbano.

Estes ataques juntam-se a outros perpetrados no sábado à noite contra o Hezbollah nas áreas de Markaba e Srebbine, também no sul do Líbano.

Estes ataques israelitas ocorrem depois de o braço armado do grupo libanês ter atacado posições militares no norte de Israel, no sábado, em resposta à morte de dois dos seus combatentes e de um civil em ataques israelitas contra o sul do Líbano.

A formação aliada do Irão informou no sábado que lançou "uma complexa operação aérea com drones de assalto e mísseis guiados" contra um quartel-general em Manara, no norte de Israel, e "contra posições do 51.º Batalhão, pertencente à Brigada Golani".

O Hezbollah indicou que esta ação ocorreu "em resposta aos ataques inimigos contra cidades e casas civis, especialmente nos municípios de Kfar Kila e Kfar Shuba" no sul do Líbano, segundo um comunicado.

Da mesma forma, anunciou no sábado a morte de dois dos seus combatentes das cidades de Kfar Kila e Khiam, enquanto a Agência Nacional de Notícias Libanesa (ANN) informou sobre a morte de um civil num ataque israelita contra a cidade de Kfar Shuba.

Desde outubro passado, o Hezbollah e o Israel têm estado envolvidos num intenso fogo cruzado, no âmbito da guerra de Gaza, confrontos em que outros grupos libaneses com menos capacidade militar também têm participado.

Leia Também: Arábia Saudita e outros países pedem medidas para reconhecer a Palestina

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