"Após um processo cuidadoso, encontrámos cinco batalhões israelitas responsáveis por incidentes que constituíram graves violações dos direitos humanos", explicou o vice-porta-voz do Departamento de Estado, Vedant Patel.
O vice-porta-voz da diplomacia norte-americana esclareceu que todos estes casos ocorreram muito antes do ataque do Hamas, em 07 de outubro e fora da Faixa de Gaza.
Quatro destas unidades tomaram "medidas corretivas" para eliminar a perspetiva de sanções pelos Estados Unidos, revelou Vedant Patel.
As Forças Armadas israelitas estão sob inspeção porque a 'Lei Leahy' proíbe o Governo dos EUA de fornecer armas e apoio militar a unidades estrangeiras que enfrentem acusações credíveis de violações dos direitos humanos.
Segundo o porta-voz, quatro dessas unidades "remediaram eficazmente essas violações", cumprindo assim o memorando de segurança nacional dos Estados Unidos, que estabelece que as armas norte-americanas devem ser utilizadas sem violar o direito humanitário internacional.
Em relação ao quinto batalhão, continuou Patel, o governo israelita liderado por Benjamin Netanyahu forneceu informações adicionais que os Estados Unidos continuam a rever antes de tomar "uma decisão final".
Segundo os meios de comunicação social norte-americanos, a administração liderada por Joe Biden está a considerar a possibilidade de sancionar o batalhão Netzach Yehuda, formado por soldados ultraortodoxos, por alegadas violações dos direitos humanos na Cisjordânia.
A estação CNN adiantou hoje, citando fontes internas, que o Departamento de Estado está dividido sobre se Israel está a utilizar adequadamente as armas fornecidas pelos Estados Unidos.
[Notícia atualizada às 19h25]
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