"O Pacto representa um grande passo em frente no caminho para uma abordagem mais abrangente à gestão da migração na Europa", afirmou Amy Pope durante a sua intervenção na conferência ministerial sobre a operacionalização do pacto em Ghent, na Bélgica, citado na nota.
A diretora-geral ofereceu o apoio da OIM à UE e aos Estados-Membros na sua implementação baseada nos direitos.
"A OIM saúda o pacto da UE e eu estou aqui para discutir como podemos ajudar na implementação para proporcionar um sistema de migração e asilo mais resiliente que também proteja os direitos das pessoas em movimento", disse Pope.
"A nossa experiência e a cooperação de longa data com a UE podem constituir a base para um apoio adicional no terreno. A implementação eficaz exigirá recursos e capacidade suficientes para alcançar um sistema mais robusto e resistente a crises", disse a diretora-geral da OIM.
Segundo Amy Pope, a OIM "continuará a defender abordagens holísticas para aproveitar todo o potencial da migração para impulsionar o crescimento e a prosperidade, protegendo e ajudando ao mesmo tempo os necessitados".
A diretora-geral garantiu às partes interessadas na conferência que a OIM continuará a trabalhar em estreita colaboração com parceiros nos países de origem e de trânsito para abordar aqueles que obrigam as pessoas a abandonarem as suas casas e embarcarem em viagens perigosas.
A conferência foi convocada pelo Governo da Bélgica, que detém atualmente a presidência rotativa do Conselho da UE.
O Parlamento Europeu deu luz verde em 10 de abril à vasta reforma da política de migração e asilo da União Europeia, que prevê o combate à imigração ilegal e solidariedade obrigatória entre os Estados-membros, após quatro anos de discussões.
Os eurodeputados aprovaram por maioria os 10 textos legislativos que compõem o novo Pacto em matéria de Migração e Asilo da União Europeia (UE), que foi proposto em 2020 para uma partilha equitativa das responsabilidades entre os Estados-membros e uma coordenação solidária face aos fluxos migratórios.
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