Segundo a Associated Press, a situação agravou-se durante a noite após vários episódios de violência provocada por contra manifestantes.
Nos últimos dias, aumentou o número de tendas do acampamento de protesto montado por centenas de manifestantes em apoio à população do enclave palestiniano de Gaza, atacado por Israel depois da ação armada do Hamas ocorrida a 07 de outubro do ano passado.
Na UCLA, muitos ativistas que apoiam Gaza usam capacetes e lenços na cabeça sendo que alguns improvisaram escudos de proteção feitos de contraplacado para o caso de entrarem em confronto com a polícia.
Durante a noite, um outro grupo de estudantes com cartazes de apoio a Israel e ao "povo judeu" manifestou-se nas proximidades da universidade.
A contramanifestação, em Los Angeles, também se manteve durante a noite.
Pelo menos 15 manifestantes pró-palestinianos ficaram feridos e a reação considerada "ineficaz" das autoridades policiais suscitou críticas por parte de líderes políticos da Califórnia.
Ray Wiliani, que vive nas proximidades, disse à Associated Press que foi para a UCLA na quarta-feira à noite para apoiar os manifestantes pró-palestinianos.
"Já chega. Precisamos de tomar uma posição a favor", disse o manifestante.
Entretanto, a polícia de New Hampshire efetuou detenções e desmontou tendas na universidade de Dartmouth e os agentes do Estado de Oregon entraram no campus da Portland State University, enquanto os funcionários procuravam pôr fim à ocupação da biblioteca que começou na segunda-feira.
As manifestações em todo o país começaram em Columbia, a 17 de abril, para protestar contra a ofensiva de Israel em Gaza.
Em vários outros locais dos Estados Unidos, os acampamentos de protesto foram desmontados pela polícia, resultando em detenções, ou encerrados voluntariamente incluindo no City College e na Fordham University em Nova Iorque, na universidade de Portland, Oregon, e na Northern Arizona University em Flagstaff, Arizona, assim como na Tulane University, em Nova Orleães.
Leia Também: Universidade da Califórnia cancela aulas devido a protestos