O número massivo de turistas está a poluir o Lago Windermere, o maior em Inglaterra. Um estudo revela uma "correlação direta" entre visitantes e a proliferação de algas potencialmente tóxicas.
O alerta foi dado pelo grupo 'Save Windermere' que dá conta de um estudo que revela a "correlação direta" entre o número de visitantes da região e a proliferação de algas, que podem tornar a água tóxica ou privar a vida selvagem de oxigénio, reportou esta terça-feira a Sky News.
O estudo, que é financiado pela Agência Espacial do Reino Unido, é o primeiro a examinar o impacto do número de visitantes na ecologia do lago, localizado em Cumbria.
A proliferação de algas é alimentada por níveis elevados de nutrientes - que podem provir dos esgotos - e por temperaturas elevadas.
"Com uma ligação clara entre a atividade humana e o crescimento das algas, é imperativo agir. A 'Save Windermere' está a pedir a remoção completa de todos os esgotos de Windermere", afirmou Matt Staniek, fundador da associação.
Como parte do estudo, a empresa de investigação Map Impact analisou dados de telemóveis para estimar o número de pessoas naquela área associado aos níveis de clorofila das algas detectados.
Em dias diferentes, foram identificadas mais de 300 mil pessoas naquela zona, numa comparação com a população residente na região, de apenas 35 mil pessoas.
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