Dia da Vitória. Rússia celebra hoje um dos seus feriados mais importantes

Evento deste ano contará com a presença de soldados que participaram nos combates na Ucrânia.

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© Reuters/Shamil Zhumatov

Notícias ao Minuto com Lusa
09/05/2024 08:18 ‧ 09/05/2024 por Notícias ao Minuto com Lusa

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A Rússia comemora hoje - com um habitual grande desfile militar - o 'Dia da Vitória', um dos feriados mais importantes do país que assinala o dia em que a Alemanha nazi se rendeu às forças soviéticas, na Segunda Guerra Mundial.

Em plena Praça Vermelha, no centro de Moscovo, o desfile militar, que este ano assinala o 79.º aniversário da derrota nazi, é uma demonstração do arsenal militar da Federação Russa e envolve mais de 9.000 pessoas e 70 unidades de equipamento militar, segundo o Ministério da Defesa russo.

A par dos habituais regimentos e companhias dos vários ramos das forças armadas russas, o evento contará com a presença de soldados que participaram nos combates na Ucrânia, conflito que já entrou no terceiro ano.

"A Rússia está a atravessar um momento crítico", disse Vladimir Putin, no discurso que protagonizou, dias depois de ter assumido a liderança do país, para o seu 5.º mandato, afirmando em seguida que "o destino do nosso país depende de cada um de nós".

"Hoje, no Dia da Vitória compreendemos cada vez mais e honramos esta geração de vencedores. A sua capacidade de com valentia lutar contra as dificuldades e estar sempre confiantes em si e no seu país", prosseguiu, salientando, ainda, que é preciso "amar a pátria de uma forma total".

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O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, e os líderes do Cazaquistão, Tajiquistão, Turquemenistão e Cuba, entre outros oficiais de outros países aliados, estão alegadamente na lista de convidados. O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia declarou que os "países hostis" não foram convidados para o desfile, refere a NBC.

O evento acontece sob fortes medidas de segurança, que serão este ano reforçadas por causa das dezenas de ataques com 'drones' ucranianos que têm atingido o território russo nos últimos meses e do ataque terrorista numa conhecida sala de concertos nos arredores de Moscovo que matou 144 pessoas e feriu várias centenas em março passado.

Uma das iniciativas canceladas este ano foram as chamadas marchas do 'Regimento Imortal', em que milhares de russos desfilam pelo país com retratos dos seus familiares que combateram na Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

[Notícia atualizada às 08h29]

Leia Também: Kosovo apoia Ucrânia apesar de Kyiv não reconhecer independência

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