Uma jornalista chinesa que denunciou a origem da Covid-19, no início da pandemia, deverá ser libertada esta segunda-feira.
Zhang Zhan, recorde-se, viajou até à cidade de Wuhan, em fevereiro de 2020, para reportar o aumento de casos da Covid-19, numa altura em que o Governo tentava filtrar a informação que era anunciada sobre o assunto.
Segundo recorda a NBC, à data, a informação era rigidamente controlada pelo Partido Comunista Chinês, no poder, e as reportagens de jornalistas como Zhang chamaram a atenção de todos enquanto o mundo se preparava para a propagação do vírus.
Assim, em maio de 2020 a mulher, hoje com 40 anos, foi detida e acusada de “provocar discussões e problemas”, um crime de definição vaga que é frequentemente utilizado para silenciar os críticos do governo.
A jornalista recusou-se a admitir as acusações, considerando que as informações publicadas por si em plataformas chinesas como o WeChat ou nas redes sociais Twitter e YouTube não deveriam ter sido censuradas.
Apesar da notícia da libertação, não se sabe ao certo quando acontecerá nem sob que condições, refere a NBC.
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