A Universidade de Amesterdão, nos Países Baixos, anunciou, esta segunda-feira, que vai permanecer encerrada durante dois dias após um protesto pró-palestiniano que decorreu num dos seus campus e precisou de intervenção policial.
Segundo a agência de notícias Reuters, a universidade anunciou que tinha cancelado todas as aulas de terça e quarta-feira e que iria encerrar todos os edifícios por não conseguir garantir a segurança das pessoas no campus.
A decisão surge após a universidade ter sido palco de violentos confrontos entre manifestantes e a polícia ao longo da última semana. As manifestações têm tido como objetivo que a universidade corte os laços com instituições israelitas e os ativistas têm acampado no campus universitário.
Esta segunda-feira a polícia foi chama a intervir após um grupo de pessoas mascaradas se ter juntado a um protesto pacífico de funcionários e estudantes. Segundo a universidade, o grupo bloqueou as entradas e saídas de emergência e causou "sérios danos" ao edifício.
A Polícia de Amesterdão avançou que a universidade tinha apresentado uma queixa contra os manifestantes por atos de vandalismo.
Sublinhe-se que protestos têm agitado muitas universidades, em vários países, desde o ataque do Hamas no sul de Israel, que matou cerca de 1.200 pessoas, a maioria delas civis, e fez cerca de 250 reféns.
Durante a guerra que se seguiu, Israel matou mais de 34 mil palestinianos na Faixa de Gaza, de acordo com o Ministério da Saúde local controlado pelo Hamas, que não faz distinção entre combatentes e não combatentes.
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