"Estou profundamente chocado com o ataque ao primeiro-ministro Fico da República Eslovaca. Rezo pela rápida recuperação. Condenamos inequivocamente este ataque à democracia e expressamos a nossa forte solidariedade para com o Governo eslovaco e o seu povo", declarou o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, na rede social X (antigo Twitter).
O porta-voz do Governo nipónico, Yoshimasa Hayashi, afirmou, por sua vez, que "os atos violentos não podem ser perdoados", expressando solidariedade e esperança de uma rápida recuperação.
Fico foi atacado na quarta-feira, após uma reunião do Conselho de Ministros na cidade de Handlova, no momento em que estava a cumprimentar dezenas de residentes à porta da Casa da Cultura, onde se realizava o encontro governamental.
Nesse momento, um homem de 71 anos disparou "quatro ou cinco tiros contra Fico", escreveu a agência de notícias Efe.
O agressor, detido após o tiroteio, tem licença de porte de arma e gritou antes do ataque a Fico: "Robo (Robert), aproxima-te", acrescentou a Efe.
Uma das balas atingiu o político no estômago, embora algumas testemunhas tenham dito que o dirigente foi atingido no esterno.
Para já, sabe-se que Fico se encontra no hospital e que a operação foi bem sucedida, pelo que não deverá correr perigo de vida.
Também o Japão passou por uma situação semelhante, em julho de 2022, quando o antigo primeiro-ministro do país asiático, Shinzo Abe, foi assassinado em plena luz do dia quando discursava na rua.
Meses depois, em abril de 2023, Fumio Kishida também sofreu um atentado, quando um jovem de 24 anos lançou uma bomba improvisada, que não feriu nem o primeiro-ministro nem outros dos presentes.
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