Uma funcionária de uma creche de Stockport, em Inglaterra, foi considerada culpada pelo assassinato de uma menina de nove meses que morreu depois de ficar amarrada com o rosto para baixo num pufe por mais de 90 minutos.
Kate Roughley, de 37 anos, colocou Genevieve Meehan, de nove meses, em "perigo mortal" como uma "punição", conforme ficou provado em tribunal, escreve a BBC.
Recorde-se que Kate Roughley envolveu firmemente a bebé num cobertor e amarrou-a, de bruços, num pufe, ignorando os seus gritos e sinais de luta. A criança morreu asfixiada, em 9 de maio de 2022.
Um patologista disse ao júri que "um ambiente de sono muito inseguro" levou à morte da criança. Durante o julgamento, o Dr. Philip Lumb explicou que teria sido uma "luta" para Genevieve respirar na posição em que foi colocada.
Segundo o júri, Roughley "provocou" a morte da criança com a sua "conduta deliberada".
Os jurados do tribunal de Manchester chegaram a assistir, durante o julgamento, a imagens de videovigilância da sexta-feira anterior à morte de Genevieve, que a procuradora alegou mostrar Roughley a agarrar a bebé com força e a agir de forma pouco paciente. A mulher disse mesmo à criança de nove meses para "parar de choramingar e reclamar" e "mudar o disco", enquanto a bebé chorava a tossia.
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