De acordo com o Ministério da Saúde palestiniano, nove pessoas ficaram feridas na sequência dos mesmos confrontos.
Entre os mortos conta-se um cirurgião do hospital de Jenin, Aseed Jabareen, "atacado no acesso ao centro médico", o professor Allam Jadarat e um aluno, que se encontravam numa escola, disse o diretor do hospital, Wissam Bakr, citado pela agência noticiosa oficial palestiniana Wafa.
De acordo com a Wafa, as forças israelitas invadiram o campo de Jenin, entrando nas ruas centrais com veículos militares blindados, dando início a confrontos armados tanto no campo como nos bairros circundantes e na aldeia vizinha de Burqin.
A Cisjordânia ocupada está a viver os mais graves momentos de violência desde a Segunda Intifada (2000-2005).
Desde janeiro, pelo menos 184 palestinianos foram mortos por disparos israelitas, incluindo 30 menores, segundo o balanço da agência de notícias espanhola EFE.
Do lado israelita, 10 pessoas foram mortas em oito ataques palestinianos desde o início do ano, incluindo quatro militares e seis civis, três dos quais colonos.
Em 2023, o ano mais mortífero das últimas duas décadas morreram 520 palestinianos em confrontos na Cisjordânia.
O exército israelita intensificou as incursões na Cisjordânia ocupada após o ataque do Hamas de 07 de outubro de 2023 contra território de Israel.
O campo de refugiados de Jenin foi estabelecido em 1953 para albergar cidadãos palestinianos obrigados a abandonar os locais de residência originais durante a guerra de 1948.
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