"De acordo com informações iniciais, ocorreu um incêndio após o ataque. Esses terroristas estavam escondidos no porão", informou Avi Hyman, porta-voz do Governo israelita, durante uma conferência de imprensa.
"Vamos investigar o assunto. Foi realmente sério. Qualquer perda de vidas, de vidas civis, é algo sério e terrível", acrescentou Hyman, insistindo que Israel continua a tentar "limitar as perdas civis".
De acordo com Avi Hyman, o ataque teve como alvo dois membros do Hamas responsáveis por "numerosos ataques na Judeia e na Samaria", termos bíblicos judaicos para a Cisjordânia ocupada.
Este ataque em Rafah foi denunciado pelo Egito e pelo Qatar, mediadores nos esforços diplomáticos para alcançar um cessar-fogo na guerra iniciada há quase oito meses.
Hoje, o presidente francês, Emmanuel Macron, disse estar "indignado com os ataques israelitas que provocaram numerosas vítimas entre os deslocados em Rafah", voltando a apelar a um "cessar-fogo imediato".
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