Questionado sobre as expectativas para a Conferência de Paz que está a ser organizada pela Suíça, em junho, Volodymyr Zelensky disse que "tudo depende do quão resolutos estão os líderes mundiais" com o fim da invasão russo.
"Queremos saber se querem um cenário de paz completa ou se estão confortáveis com esta realidade", acrescentou Zelensky.
"Sabemos que os Estados Unidos da América [EUA] apoiam a conferência, mas não sabemos a que nível. Com todo o respeito, para todos nos EUA, que nos assistiram muito, mas agora a situação é muito simples: há uma cimeira de paz organizada por todo o mundo e eu acredito que o Presidente Biden tem de estar lá", completou o chefe de Estado ucraniano.
Volodymyr Zelensky advogou que os outros países "avaliam a reação dos EUA" e a "ausência de Biden vai ser um aplauso" para o chefe de Estado da Rússia.
O Presidente ucraniano disse "não querer fazer grandes declarações", mas insistiu que "é difícil prevalecer só com armamento".
O armamento, continuou, é imprescindível para o país "não ser completamente ocupado", mas o apoio político é o único que pode demonstrar que há um bloco que faz frente às pretensões de Vladimir Putin.
Em Bruxelas, onde já esteve em diversas ocasiões, Zelensky deixou também um apelo, desta vez alargado à União Europeia: "Esperamos em junho a decisão para começar finalmente as negociações de adesão".
"Armamento em quantidades suficientes e o poder da justiça, são cruciais para que todos saibam que o terror afeta mais os terroristas", advogou.
[Notícia atualizada às 11h25]
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