As trocas de prisioneiros entre a Rússia e a Ucrânia estão em pausa há vários meses, informou a agência de notícias estatal russa TASS.
O estado das trocas de prisioneiros foi partilhado pela comissária russa para os direitos humanos, Tatyana Moskalova.
Citada pela TASS, Moskalova disse que o processo está congelado devido às "exigências falsas" da Ucrânia.
Kiyv e Moscovo, recorde-se, levaram a cabo várias trocas de prisioneiros, recorrendo a intermediários, desde o início da invasão russa da Ucrânia, há mais de dois anos.
Segundo a agência Reuters, a Ucrânia não fez qualquer comentário imediato às alegações de Moskalova.
A invasão em grande escala da Ucrânia começou em fevereiro de 2022, alegando os russos objetivos de 'desnazificação' do território ucraniano. Ao fim de dois anos de guerra, segundo dados da OXFAM, contavam-se pelo menos 10.582 civis mortos, incluindo 587 crianças.
Os combates continuam, no entanto, e, nas últimas 24 horas, a Rússia atacou em diversas ocasiões estes três distritos no nordeste da Ucrânia.
Em Chugüív, uma bomba guiada lançada pela aviação russa causou danos em dezenas de edifícios civis, segundo balanço fornecido pelo próprio Siniegubov.
No distrito de Kharkiv, uma quinta e uma instituição de ensino sofreram danos devido aos ataques do exército russo, que na terça-feira lançou quatro bombas aéreas na zona. Um homem de 40 anos ficou ferido nesses ataques.
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