Kyiv tem direito a atacar "alvos militares" em território russo, diz NATO
O responsável pela NATO falou, esta sexta-feira, do direito à autodefesa de Kyiv e deixou claro que o país poderá disparar contra alvos "legítimos".
© Lukas Kabon/Anadolu via Getty Images
Mundo Guerra na Ucrânia
O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) disse, esta sexta-feira, que a Ucrânia tinha o direito de atacar em território russo.
"A Ucrânia tem direito à autodefesa", referiu Jens Stoltenberg durante uma conferência de imprensa perto de uma base militar em Estocolmo, na Suécia.
"O direito à autodefesa também inclui o direito de atingir alvos militares legítimos no território da parte atacante, o agressor - neste caso, a Rússia", acrescentou, citado pela Sky News.
Stoltenberg falava ao lado do primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, dias depois de o presidente dos Estados Unidos dar 'luz verde' para o uso de armas contra alvos na Rússia.
"Esta é uma guerra que a Rússia começou contra um país democrático e pacífico - a Ucrânia - que nunca foi uma ameaça para o território russo", considerou, acrescentando: "Não há dúvida de que a Ucrânia tem o direito de atingir alvos na Rússia".
Em reação, o presidente russo, Vladimir Putin, ameaçou enviar armamento de longo alcance para locais onde possam atingir o Ocidente, em resposta ao fornecimento de armas de alta precisão à Ucrânia para lançar ataques contra alvos em território da Rússia.
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