Quatro reféns israelitas foram, este sábado, resgatados com vida no centro da Faixa de Gaza. A informação foi avançada pelo exército de Israel.
Os quatro reféns, três homens e uma mulher, que tinham sido sequestrados no festival de música a 7 de outubro, encontram-se em bom estado de saúde e foram levados para o hospital para realizarem exames médicos.
A Embaixada de Israel em Portugal identificou, numa publicação na rede social X (antigo Twitter) os reféns como Noa Argamani, de 25 anos, Almog Meir Jan de 21, Andrey Kozlov, de 27 e Shlomi Ziv, de 40. Os quatro israelitas foram descobertos "em dois locais distintos no coração de Nuseirat".
"As forças de segurança continuarão a envidar todos os esforços para levar os reféns para casa", pode ler-se na publicação.
Esta manhã (sábado), numa operação conjunta das IDF, da ISA e da Polícia de Israel (Yamam), realizada durante o dia em Nuseirat, foram resgatados quatro reféns israelitas. Noa Argamani (25), Almog Meir Jan (21), Andrey Kozlov (27) e Shlomi Ziv (40) foram raptados pela organização… pic.twitter.com/5hHMD7DGiH
— Israel em Portugal🇮🇱🇵🇹 (@IsraelinPT) June 8, 2024
Na rede social X (antigo Twitter) foi divulgado um vídeo que mostra o reencontro entre a refém resgatada Noa Argamani e o seu pai.
BREAKING
— Mor Hogeg (@MorHogeg) June 8, 2024
THE MOMENT!
Noa Argami meets her father after being rescued by the @IDF!#BringThemAllHome pic.twitter.com/kMv1L50ZlI
Desde o início da guerra, Israel e o Hamas só chegaram a um acordo de tréguas de uma semana no final de novembro, que permitiu a libertação de 105 reféns em troca de 240 prisioneiros palestinianos.
A guerra em curso entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza foi desencadeada por um ataque sem precedentes do grupo islamita palestiniano em solo israelita, em 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos, segundo Telavive.
Durante este ataque, 251 pessoas foram feitas reféns, 116 dos quais ainda permanecem em Gaza, incluindo 41 mortos, de acordo com os números do Exército israelita.
Na sequência do ataque do Hamas, Israel lançou uma ofensiva em Gaza que já provocou mais de 36 mil mortos e uma grave crise humanitária no território, de acordo com as autoridades tuteladas pelo Hamas, grupo classificado como uma organização terrorista pelos Estados Unidos, Israel e União Europeia.
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