O ministério da Saúde palestiniano informou que entre os mortos se incluem Mohamed Raslan Abdo, Mohamed Yaber Abdo e Rushdi Sami Ataya. A quarta vítima não foi até ao momento identificada.
No decurso da incursão militar, as forças israelitas dispararam contra um automóvel perto de Kafr Nima e feriram várias pessoas. Pouco depois, os militares israelitas entravam na localidade.
Organizações palestinianas convocaram uma greve geral em Ramallah e arredores durante o dia de hoje, em protesto pelas mortes. A greve inclui o encerramento de escolas e do comércio.
O conflito em curso na Faixa de Gaza foi desencadeado pelo ataque do grupo islamita Hamas em solo israelita de 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas.
Desde então, Telavive lançou uma ofensiva na Faixa de Gaza que até ao momento provocou mais de 36.500 mortos e 82.000 feridos segundo o Hamas, classificado como "organização terrorista" por Israel, União Europeia e Estados Unidos.
Calcula-se ainda que 10.000 palestinianos permanecem soterrados nos escombros após cerca de oito meses de guerra, que também está a desencadear uma grave crise humanitária.
O conflito causou também quase dois milhões de deslocados, mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária, com mais de 1,1 milhões de pessoas numa "situação de fome catastrófica" que está a fazer vítimas - "o número mais elevado alguma vez registado" pela ONU em estudos sobre segurança alimentar no mundo.
Também na Cisjordânia e em Jerusalém leste, ocupados por Israel, pelo menos 510 palestinianos foram mortos pelas forças israelitas ou por ataques de colonos desde 07 de outubro.
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