Sobe para 39 o número de mortos em naufrágio na costa do Iémen

Pelo menos 39 pessoas morreram na segunda-feira no naufrágio de um barco que transportava mais de 200 migrantes na costa do Iémen, declarou hoje a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

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Lusa
11/06/2024 10:15 ‧ 11/06/2024 por Lusa

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Migrações

Na segunda-feira, fontes iemenitas indicaram que pelo menos 30 pessoas morreram no naufrágio, num primeiro balanço provisório.

"Incidente trágico na costa do Iémen: um barco que transportava 260 migrantes naufragou na segunda-feira, provocando 39 mortos, 150 desaparecidos, 71 sobreviventes", afirmou a OIM na rede social X, citada pela agência de notícias AFP.

A OIM não especificou a nacionalidade dos migrantes.

De acordo com a agência de notícias EFE, o barco estava cheio de passageiros, homens e mulheres africanos, "na maioria migrantes etíopes", indicaram pescadores locais que pediram para não ser identificados.

O acidente ocorreu de madrugada de segunda-feira, quando a embarcação se dirigia para a costa de Ain Ba-Maabad, na província iemenita de Shebua.

De acordo com a AFP, todos os anos, dezenas de milhares de migrantes do Corno de África tomam a "Rota Oriental" - que atravessa o Mar Vermelho - para tentar chegar aos países do Golfo, fugindo de conflitos, desastres naturais e fracas perspetivas económicas nos seus países.

Em abril, dois barcos afundaram na costa do Djibuti com duas semanas de intervalo, matando dezenas de pessoas.

Pelo menos 1.350 migrantes morreram na "Rota Oriental" desde 2014, sem contar este ano, segundo estatísticas da OIM.

Os migrantes que conseguem chegar ao Iémen enfrentam frequentemente outras ameaças à sua segurança, dado que o país mais pobre da península arábica tem sido assolado por uma guerra civil há quase uma década.

Muitos deles tentam chegar à Arábia Saudita e a outros países do Golfo, onde podem encontrar empregos como operários ou trabalhadores domésticos.

Em agosto, a organização Human Rights Watch (HRW) acusou os guardas de fronteira sauditas de matarem "centenas" de etíopes que tentaram entrar no país vindos do Iémen, entre março de 2022 e junho de 2023.

Riad rejeitou estas acusações, classificando-as de infundadas.

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