Perante as crescentes tensões globais, os líderes do G7, incluindo o presidente Joe Biden, o seu homólogo francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro japonês, Fumoi Kishida, vão estar reunidos entre quinta-feira e sábado no luxuoso resort de Borgo Egnazia, no sul de Itália.
Sem participarem nas reuniões oficiais, outros líderes não pertencentes ao grupo dos países mais industrializados do mundo foram convidados para o evento pela primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni.
Na lista de convidados estão vários líderes africanos, incluindo o argelino Abdelmadjid Tebboune, o tunisino Kais Saied, o queniano William Ruto e o mauritano Mohamed Ould Ghazouani.
África, alterações climáticas e desenvolvimento serão os temas da sessão de abertura do G7 na quinta-feira.
Seguir-se-á uma sessão dedicada à situação no Médio Oriente, seguida de discussões sobre a Ucrânia, considerada o tema central da cimeira e na qual participará Volodymyr Zelensky, antes de um jantar oficial.
A lista de convidados publicada hoje inclui também os presidentes turco, Recep Tayyip Erdogan, o argentino Javier Milei e o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, cujo país detém a presidência rotativa do G20.
O líder dos Emirados Árabes Unidos, o sheik Mohammed bin Zayed al-Nahyan, também deverá comparecer, assim como o rei Abdullah II da Jordânia, de acordo com a lista oficial.
Fontes diplomáticas italianas mencionaram a presença do príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, mas o seu nome não aparece na lista.
Outros representantes dos países do G7 serão o primeiro-ministro britânico Rishi Sunak, o seu homólogo canadiano Justin Trudeau e o chanceler alemão Olaf Scholz.
A agenda de sexta-feira inclui discussões sobre imigração, região Indo-Pacífico e segurança económica, bem como Inteligência Artificial. O Papa estará presente neste último.
A cimeira deve terminar na sexta-feira às 19:00 (18:00 em Lisboa), antes de uma conferência de imprensa final de Giorgia Meloni na tarde de sábado.
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